Em reunião virtual, líderes das principais economias do mundo debatem sobre pandemia e meio ambiente
Na noite desde domingo, 22, as 20 principais economias do mundo, conhecidos como G-20, se reuniram de forma virtual para debater sobre o meio ambiente no cenário pós-pandemia. A visão do grupo é de que a recuperação da economia global deve incluir o cuidado ambiental em seu espectro.
A maioria dos líderes do grupo levaram alguns pontos em comum, como das dificuldades dos tempos atuais trazidas pela pandemia do novo coronavírus e a necessidade de cooperação global. Segundo os líderes, a união de forças é necessária tanto para superar os desafios do cenário atual quanto para criar oportunidades para todos.
Também foi debatido sobre a importância de reduzir as emissões de gás carbônico, provocadas em especial pela queima de combustíveis fósseis. Segundo eles, uma “abordagem ambiciosa” está sendo preparada para administrar emissões de gases que colaboram com o efeito estufa. O grupo reitera, ainda, seu suporte à batalha contra os desafios ambientais de maior urgência, como a mudança climática e a perda de biodiversidade.
Da mesma forma, O G-20 afirmou que mantém seu compromisso com o acesso amplo à energia por parte da população, dentro dos chamados 3E+S (em inglês), ou seja: a energia deve ser segura, eficiente, estável e ambientalmente correta.
Brasil
O presidente brasileiro Jair Bolsonaro discursou na cúpula do G-20 e defendeu a política ambiental brasileira e se apresentou como um zeloso gestor do meio ambiente e um governante atento aos reflexos dessas ações nos acordos comerciais.
Em sua fala, Bolsonaro apresentou o Brasil como um país resiliente e que deseja um futuro de desenvolvimento sustentável e com muitas oportunidades. Recorreu a um trecho do Hino Nacional para posar de protetor da Amazônia e do Pantanal, bioma que ardeu em chamas nas últimas semanas.
“O Hino Nacional de meu país diz que o Brasil é gigante pela própria natureza. Estejam certos de que nada mudará isso. Vamos continuar protegendo nossa Amazônia, nosso Pantanal e todos os nossos biomas”. O presidente completou com a afirmação de que o Brasil “possui a matriz energética mais limpa entre os países integrantes do G20”.